A política como
vantagem – Marco Aurélio Nogueira
Comentado por Laysa de
Gouveia
II Semestre de
Comunicação Social
Ao professor: Andrews
Pedra Branca
Quantas vezes não ouvimos um
irmão, amigo, tio, ou até mesmo nossos pais falar mal da política no Brasil,
que político nenhum vale nada e o mundo não tem mais jeito? É uma triste
realidade, mas somos hoje levados a sermos seres apolíticos, apartidários. O
que conhecemos sobre a política é corrupção, roubos, mentiras, nos querem e nos
fazem apolíticos, não críticos, não pensantes. O governo teme nossa reação, por
esse motivo propaga a ‘política’ como aquela simplesmente partidária, em que
muito não se pode fazer, pois só existem ratos no planalto central. Mas podemos
sim, e podemos muito!
Necessitamos de uma organização e
de uma maior participação na vida pública e política da nossa nação. A quem
serve nossa atitude apolítica, apartidária? Logicamente aos governantes que
detém as armas para a nossa manipulação, precisamos nos levantar. Enquanto os
políticos usam da política para tirar-lhes vantagens, devemos fazer dela uma
vantagem para a nossa libertação social.
É deflagrado na mídia a todo o
momento que o mundo não tem solução, as pessoas como mentirosas, corruptas,
trapaceiras, umas contra as outras a todo o momento. Isso é uma irrealidade,
não somos demônios sobre a terra. Mídia... Mais uma arma do governo, como não?
Usada para manipular a população, e bem usada. De maneira silenciosa e rasteira
lá vem ela manipulando nosso pensamento, nos fazendo ficarem horas frente à TV,
ingerindo programações atrasadas, que nos levam ao retrocesso.
E a polícia então, com todas
aquelas armas de apagar ideologias. Igreja, organizações políticas, a própria
constituição familiar. Parece muito difícil lutar contra tantas e tantas armas
não? Não! Somos muitos e somos fortes, quando por fim estivermos todos juntos,
então venceremos. Deveríamos todos ser políticos, numa sociedade sem
politicagem. Vigiarmos desde o que jogamos na rua à distribuição de renda para
cada família.
Fazer política não significa
fazer politicagem. Discutir e ser político significam ser lutador, não se
conformar, não se calar e principalmente agir em função de um ideal que se
acredita ser possível, palpável e verdadeiro.
“Por mais importantes que sejam
os discursos, por si só não conseguem vencer as barreiras do senso comum. É
necessário que interpretem os fatos diante do indivíduo o chamando a se
posicionar. A construção de uma nova forma de fazer política a partir de baixo
pressupõe o diálogo entre acontecimento e palavras, que pouco a pouco semearam
dúvidas, dando sentido a revolta, mexendo com a indiferença, resgatando a
dignidade, não deixando que outros pensem e ajam em nosso nome.”
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