quarta-feira, 11 de julho de 2012


A política como vantagem – Marco Aurélio Nogueira

Comentado por Laysa de Gouveia
II Semestre de Comunicação Social
Ao professor: Andrews Pedra Branca

Quantas vezes não ouvimos um irmão, amigo, tio, ou até mesmo nossos pais falar mal da política no Brasil, que político nenhum vale nada e o mundo não tem mais jeito? É uma triste realidade, mas somos hoje levados a sermos seres apolíticos, apartidários. O que conhecemos sobre a política é corrupção, roubos, mentiras, nos querem e nos fazem apolíticos, não críticos, não pensantes. O governo teme nossa reação, por esse motivo propaga a ‘política’ como aquela simplesmente partidária, em que muito não se pode fazer, pois só existem ratos no planalto central. Mas podemos sim, e podemos muito!
Necessitamos de uma organização e de uma maior participação na vida pública e política da nossa nação. A quem serve nossa atitude apolítica, apartidária? Logicamente aos governantes que detém as armas para a nossa manipulação, precisamos nos levantar. Enquanto os políticos usam da política para tirar-lhes vantagens, devemos fazer dela uma vantagem para a nossa libertação social.
É deflagrado na mídia a todo o momento que o mundo não tem solução, as pessoas como mentirosas, corruptas, trapaceiras, umas contra as outras a todo o momento. Isso é uma irrealidade, não somos demônios sobre a terra. Mídia... Mais uma arma do governo, como não? Usada para manipular a população, e bem usada. De maneira silenciosa e rasteira lá vem ela manipulando nosso pensamento, nos fazendo ficarem horas frente à TV, ingerindo programações atrasadas, que nos levam ao retrocesso.
E a polícia então, com todas aquelas armas de apagar ideologias. Igreja, organizações políticas, a própria constituição familiar. Parece muito difícil lutar contra tantas e tantas armas não? Não! Somos muitos e somos fortes, quando por fim estivermos todos juntos, então venceremos. Deveríamos todos ser políticos, numa sociedade sem politicagem. Vigiarmos desde o que jogamos na rua à distribuição de renda para cada família.
Fazer política não significa fazer politicagem. Discutir e ser político significam ser lutador, não se conformar, não se calar e principalmente agir em função de um ideal que se acredita ser possível, palpável e verdadeiro.
“Por mais importantes que sejam os discursos, por si só não conseguem vencer as barreiras do senso comum. É necessário que interpretem os fatos diante do indivíduo o chamando a se posicionar. A construção de uma nova forma de fazer política a partir de baixo pressupõe o diálogo entre acontecimento e palavras, que pouco a pouco semearam dúvidas, dando sentido a revolta, mexendo com a indiferença, resgatando a dignidade, não deixando que outros pensem e ajam em nosso nome.”

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